Eu não me importo de ser "pata". Gostava de ser mais "galinha", mas não tenho feitio nem tempo para isso. E nem sei fazer publicidade bem. Por isso, prefiro ir aprendendo a "pôr mais ovos", sempre cada vez melhores e mais perfeitos.
Isto porque ultimamente tenho-me deparado com umas poucas "galinhas" e conhecido uma ou duas "patas" com quem tenho aprendido imenso! Basta observá-las com atenção para ver como o seu trabalho tem qualidade e não é porque não fazem um alarido à sua volta que são melhores: são melhores porque tomam atenção aos detalhes, não deixam maus acabamentos, "perdem" tempo a aperfeiçoar o ponto e são simples. São boas no que fazem e pronto.
Eu ainda não estou ao nível dessas "patas", mas passo a mostrar-vos o que eu considero um bom trabalho:
Fazem-se os pespontos direitinhos e sempre que necessários. Os pespontos não são meramente decorativos: podem, por exemplo, manter uma costura virada para o lado que se pretende.
Deve passar-se a ferro as peças antes e depois de cosidas: para se poderem coser melhor e para o acabamento ficar perfeito.
Quando não se tem uma máquina de orlar, fica sempre melhor uma costura inglesa (cose-se primeiro pelo direito ao calcador; vira-se, apara-se a costura para metade e cose-se de novo ao calcador encerrando o tecido sem acabamento) ou usa-se o ponto de zigue-zague ( mas direitinho!).
O molde é da The Cottage Home e podem vê-lo aqui!
Ah! E os tecidos não são da Liberty, são mesmo portugueses e comprei-os na Ouro Têxtil (na Baixa de Lisboa).
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