25 julho, 2008

Designer procura emprego.

Eu gosto muito do meu trabalho.
Gosto mesmo. Não é que tenha um ambiente de trabalho fantástico, mas até tenho "fadas-madrinhas" lá.
Tenho pena de deixá-las a elas e às coisas maravilhosas que fazemos juntas. Têm tudo a ver comigo, mas fica muito longe da minha casa, o preço da gasolina é temperamental e o ordenado não é grande coisa (mesmo! sinto que pago para trabalhar!).

Se souberem que o amigo do amigo da prima da vizinha está a precisar de uma designer a roçar o workaholic, muito-muito criativa, altamente versátil, que mora na zona de Sintra e que pode ir até à zona de Lisboa, Oeiras ou Cascais, avisem-me!

E fica também aqui escancarado onde estudei, o que é que já fiz e um pouco de como sou.

09 julho, 2008

Blooming bags





Tinha de ser. Já se estava mesmo à espera disto.
Põe a máquina da costura a funcionar e o que é que ela vai logo fazer?
Malas! Pois claro!
Não são nada de extraordinário, mas são bastante práticas.
São feitas de estopa de linho (muito "orgânico") e tecido para cortinados. São também reversíveis (2 em 1) e leves.
O preto é meu e foi o primeiríssimo a ser feito! As costuras não estão famosas, mas não vai rasgar!
O vermelho vai para Londres.
Porém, lanço aqui uma "opinion poll": Acham que seria uma peça a reproduzir em série? Até quanto dariam por um saco destes?
Bom, isto se gostarem deles... Se for este o caso, posso fazer-vos iguaizinhos a estes. É só mandarem mail. :)

07 julho, 2008

Bebés 'R Us

Desde que a minha Maria nasceu (não é bem bem minha, é emprestada) que tenho alguém a quem oferecer as minhas experiências têxteis no ramo da bonecada.
Não só bonecada como roupa e acessórios.
Estes foram feitos para a Princesa...
E este foi para um Tiaguinho que nasceu antes do tempo. Tão cedo que os pais nem tiveram tempo de lhe comprar brinquedos. Marotinho!

Mas ela anda cansada de quê?!?


Há também quem não consiga compreender o que são os meus fins-de-semana e por que é que ter dado um pulinho a Cascais pareceu umas férias de 15 dias.

Bom, de há uns tempos para cá, não só tenho o meu full-time job para pagar as contas (vá, eu gosto daquilo. Só é pena não compen$ar muito... é o que se pode arranjar) como vou fazendo uns trabalhos para fora. Neste momento não posso dizer para onde, mas posso mostrar algumas coisas que ando por aí a distribuir. Também não compen$am muito, mas dão-me imenso gozo a fazê-las e pode ser que um dia, a fama e a glória batam à porta.
E por falar em bater à porta, desta forma abro-vos a minha "alegre casinha, tão modesta quanto eu".

Os pequenos sonhos

Há pessoas que sonham desde pequenas em ser alguma coisa fantástica como astronauta, médico, cantor, rico, etc. Eu, desde que o meu sonho de bailarina foi ao ar, não por não ter tentado, mas porque as circunstâncias não permitiam que os meus pais me levassem frequentemente a Lisboa ao Conservatório, comecei a virar os meus interesses para as costuras. Eram as roupas das Barbies até ser adolescente e quando passei a adolescente eram os infinitos desenhos de moda (croquis, se chamam eles). Só um viu a luz do dia numa confecção qualquer de uma senhora amiga da minha mãe que achou piada ao casaco com cachecol acoplado.
Mas faltavam-me duas coisas: uma era ter continuado os estudos a sério nessa área e a outra uma máquina de costura.
Bom, design de equipamento não é bem o mesmo que moda mas deu-me conhecimentos de projecto que penso serem suficientes para inventar umas coisas. E há quase um ano e meio que já tinha comprado uma máquina de costura - e nunca sequer a havia tirado da embalagem!!!
Como era de prever, assim que meti as patas na geringonça que não quero outra coisa. Estou radiante porque... estou a realizar um sonho de criança.
É o que eu digo... uns gostariam de ter sido astronautas, médicos, cantores, ricos... eu queria mesmo era aprender a costurar.

Estava a precisar

Por que é que não tenho escrevinhado neste caderno?
Muito trabalho, meus amigos, muito trabalho para 2 mãos e uma cabeça que de vez em quando funciona.
Um pulinho ali a Cascais e ao Guincho (por engano) valeu para continuar. Adivinhem: para continuar o quê? MAIS TRABALHO!